Segundo levantamento do Radar Industrial da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), o setor industrial é o responsável pela abertura de 1.424 vagas de trabalho no mês de maio, no Estado. O resultado é de 8.828 contratações e 7.404 demissões. A atividade que mais abriu postos de trabalho foi a de obras de infraestrutura, com mais de 447 vagas.
Já no acumulado do ano, de janeiro a maio, são 8.810 vagas abertas pela indústria, resultante de 44.570 contratações e 35.760 demissões, alcançando uma participação de 40% do total de vagas abertas em MS no período indicado.
Conforme o economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende, além das obras de infraestrutura, as atividades industriais que mais abriram vagas em maio foram: abate de bovinos (+207), construção de edifícios (+112), fabricação de álcool (+109), abate de aves (+79), curtimento e outras preparações de couro (+77), instalações e serviços especializados para construção (+77), fabricação de celulose (+70), atividades de apoio à extração de minério de ferro (+60) e fabricação de açúcar (+50).
“O conjunto das atividades industriais em Mato Grosso do Sul encerrou maio de 2023 com o total de 151.163 trabalhadores empregados, indicando, até aqui, um aumento de 6,19% em relação ao fechamento do ano anterior, quando o contingente ficou em 142.353 funcionários”, detalha o economista.
Já as atividades industriais que mais abriram vagas no acumulado de janeiro a maio foram: obras de infraestrutura (+3.226), instalações e serviços especializados para construção (+1.310), abate de bovinos (+941), fabricação de álcool (+915), construção de edifícios (+701), atividades de apoio à extração de minério de ferro (+416), fabricação de açúcar (+216), fabricação de celulose (+191), curtimento e outras preparações de couro (+189), fabricação de brinquedos e jogos recreativos (+156), coleta de resíduos (+121), abate de aves (+106), instalação de máquinas e equipamentos industriais (+82), usinagem, tornearia e solda (+77) e fabricação de óleos vegetais (+73).
A atividade industrial responde por 24,4% de todo o emprego com carteira assinada (CLT) existente no Estado, ficando atrás do segmento de Servi