A reforma tributária no Senado entrou em uma fase decisiva após a apresentação, do parecer a ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Entregue pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da proposta, o texto deve ser votado até 7 de novembro na comissão, segundo as estimativas iniciais.
Governador Eduardo Riedel ( PSDB), se reuniu através de uma reunião virtual com os senadores do Mato Grosso do Sul para debater o tema e o que afeta o Estado.
Em sua rede social, a ex-ministra da agricultura e senadora do Estado ,Tereza Cristina demonstrou sua preocupação com os rumos do país caso seja aprovadas as novas emendas propostas. “A política fiscal caminha para o descrédito quando o presidente da República desautoriza um compromisso assumido pelo ministro da Fazenda com o Congresso. E tudo fica ainda mais incerto quando o ministro vem a público e não confirma a meta de déficit zero, que ele mesmo propôs para 2024. O roteiro todos conhecemos: a falta de credibilidade junto aos agentes econômicos dificulta o trabalho do Banco Central, eleva o risco de aumento futuro da carga tributária, da inflação e do desemprego. Não é demais repetir: sem responsabilidade fiscal não há responsabilidade social.”, frisou a senadora.
Ainda reiterou deixando claro ser contra ao aumento de cargas tributárias : “Nós da oposição já deixamos claro no Senado Federal que não aceitamos aumento de carga tributária, pois isso prejudica o crescimento econômico. O governo deveria manter e aprofundar a agenda de Reforma do Estado, em vez de sempre tentar resolver os desequilíbrios fiscais com mais impostos – e sem nunca cortar seus elevados gastos.”, destacou.