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Agronegócio impulsionou geração de emprego com 234.745 vagas com carteira assinada

Em setembro deste ano as atividades agropecuárias geraram 234.745 empregos com carteira assinada no mercado de trabalho. O número supera os 200.767 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 33.978 postos de trabalho em todo o país — representando 15,6% do total de empregos gerados durante o ano.

De acordo com a 2ª edição de 2023 do Informativo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) de Emprego no Campo, o número também acompanhou o aumento da produção brasileira de grãos, e o cenário é visto com otimismo por especialistas. Espera-se que o setor continue a impulsionar empregos no país.

A projeção elaborada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mostra que a produção de grãos brasileira deve registrar um aumento de 24,1% nos próximos dez anos, aproximando-se de 390 milhões de toneladas na safra 2032/2033 — o que representa um acréscimo de 75,5 milhões de toneladas.

Conforme mostrou um estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no início deste ano, o setor já havia registrado um cenário otimista mesmo diante de crises enfrentadas nos últimos anos. Entre 2019 e 2022, período que engloba a pandemia de covid-19 e a guerra da Rússia e Ucrânia, o agronegócio teve crescimento de 2,5% no número de postos de trabalho formais. Passou de 13,62 milhões para 13,96 milhões de pessoas empregadas, resultando na criação de 344.150 novas ocupações.

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