Paranaíba e Três Lagoas registraram, juntamente com outras cidades do país, 7% de umidade relativa do ar. O índice é o mais baixo do país e é semelhante aos registrados em desertos.
A cidade de Aquidauana pode enfrentar um cenário extremo, com a umidade relativa do ar podendo cair abaixo de 10% nos próximos dias.
A situação é alarmante. A umidade relativa do ar abaixo de 12% cria um ambiente propenso a incêndios florestais e coloca a saúde da população em risco. Problemas respiratórios, como doenças pulmonares, dores de cabeça e outros sintomas relacionados à desidratação são preocupações imediatas.
Conforme o Guia Clima Embrapa, com os níveis abaixo de 12%, o estado é considerado de emergência. Baixa umidade relativa do ar significa que há uma pequena quantidade de água, em forma de vapor na atmosfera. Quando isso ocorre, são comuns os problemas de segurança para a população.
Outras cidades do MS despontam no levantamento do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) com níveis críticos, como Cassilândia, com 8%, Água Clara, com 8%, Bataguassu, 9%, Chapadão do Sul, 9%, Costa Rica, 9% , Amambai, 11%. Em Dourados, como mostrado por nossa reportagem, o índice atingiu 12% . A temperatura mais alta da data foi de 37,5°C, às 14h59.