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Pantanal em destaque mundial: a experiência da Paziguá na FITUR 2025

Durante a FITUR 2025, uma das maiores feiras de turismo do mundo, que reuniu mais de 255 mil visitantes entre os dias 22 e 26 de janeiro em Madri, o estande do Brasil contou com a participação da Paziguá, uma nova operadora de expedições privadas que promete oferecer um serviço completamente diferente do que se encontra hoje no Pantanal.

A sócia administradora, Mariana Gabas Miglioli, participou do evento e apresentou o potencial da região para um público global.

Ela compartilhou detalhes dessa experiência, insights sobre o mercado estrangeiro e os desafios enfrentados para promover o Pantanal.

Confira a entrevista completa: 

01 – Como foi representar a Paziguá e o Pantanal na FITUR, um dos maiores eventos de turismo do mundo?

Mariana: Foi uma experiência marcante porque foi a nossa primeira inserção e apresentação no mercado internacional. Foi incrível poder fazer contatos e conhecer pessoas que têm esse know-how do mercado estrangeiro, e foi gratificante ver o destaque que o Pantanal está tendo no cenário internacional e como está sendo divulgado e conhecido cada vez mais mundo afora.

 

02 – A FITUR reuniu mais de 255 mil visitantes neste ano. Qual foi a sua percepção sobre o interesse do público internacional pelo turismo no Brasil, especialmente no Mato Grosso do Sul?

Mariana: Realmente tinha muita gente participando da feira. O Brasil foi país convidado neste ano da FITUR, então tinha um destaque especial para o Brasil, inclusive, foi o estande do Brasil que recebeu a visita do rei da Espanha [Felipe VI] no primeiro dia de evento. E o Mato Grosso do Sul estava lá marcando presença, oficialmente, através da Fundtur. Nos momentos em que eu pude estar presente no estande do Mato Grosso do Sul, a procura pelo Pantanal foi realmente surpreendente. Cada vez mais as pessoas ouvem falar do Pantanal, e cada vez mais as pessoas avaliam o Pantanal como um destino que vale a pena atravessar o mundo para conhecer. Isso é realmente muito, muito especial. Eu, como sul-mato-grossense, fico muito feliz de ter tido a oportunidade de ver pessoalmente e conversar com pessoas estrangeiras que estão dispostas a desembolsar, principalmente o tempo delas, para atravessar e percorrer distâncias tão longas para conhecer o nosso Pantanal, isso é realmente muito especial.

 

03 – Quais foram os principais aprendizados e insights que você adquiriu durante a feira e que podem ser aplicados ao trabalho da Paziguá?

Mariana: Eu acredito que o principal aprendizado, o principal insight que eu tenha tirado da feira, foi o reforço da ideia de que o cliente, o turista, está cada vez mais em busca de experiências que sejam feitas sob medida. Durante a divulgação da Paziguá para os turistas com quem eu conversei, eu percebi muito essa aceitação e essa confirmação de quão importante é a personalização da experiência. No mundo atual em que a gente vive, onde as relações e interações estão cada vez mais superficiais, as pessoas valorizam a genuinidade. 

04 – Na sua visão, quais são os maiores desafios e oportunidades para promover o Pantanal como destino turístico internacional?

Mariana: O principal desafio, eu diria que não é um desafio único e exclusivo do Pantanal, mas um desafio do Brasil como um todo, que é a questão da barreira linguística. A gente ainda peca muito na questão de acessar o mercado estrangeiro pela falta de pessoas que falem o inglês e espanhol aqui no Brasil, e isso é ainda mais precário no Pantanal, então acredito que talvez esse seja um dos maiores desafios. E a maior oportunidade de promover o Pantanal é a onda do ecoturismo. As pessoas, cada vez mais, buscam passar o tempo que elas têm disponível para viajar em destinos onde elas têm um contato maior com a natureza. Eu acredito que o Pantanal atende muito bem essa necessidade das pessoas de se reconectarem com a natureza. Isso é uma baita oportunidade para o Pantanal.

 

05 – A participação em um evento como a FITUR pode abrir portas para parcerias estratégicas. Alguma negociação ou interesse específico chamou sua atenção?

Mariana: Sim, com certeza. A feira foi muito importante para estabelecer um networking robusto e interessante. Existem aí negociações acontecendo nesse pós-feira e a gente espera que sejam relações frutíferas, tanto para nós, Paziguá, quanto para as agências espanholas que nós estamos planejando começar a atender.

 

06 – Como você avalia o papel das expedições oferecidas pela Paziguá no fortalecimento do ecoturismo e na preservação do Pantanal?

Mariana: A Paziguá tem muito uma visão de valorização do capital humano, então a gente precisa resgatar o olhar e a atenção às pessoas do Pantanal, ao homem e à mulher pantaneira que vivem no Pantanal. Isso é extremamente importante, porque quando as pessoas que vivem lá se sentem valorizadas, acolhidas e reconhecidas, elas vão atender melhor os turistas que visitam a região. O pantaneiro e a pantaneira já são hospitaleiros e amistosos por natureza, mas quanto mais a gente resgatar a importância do papel deles no Pantanal, melhor eles vão encarar a presença do turista na região, então isso é extremamente importante. Nas Expedições da Paziguá, a gente tenta trabalhar muito isso, a valorização das pessoas que a gente encontra ao longo do caminho, certo? Isso obviamente fortalece o turismo na região e também trabalha pela preservação do Pantanal. E aí entra a preservação do Pantanal em todos os sentidos: preservação ambiental, cultural, e das tradições sociais.

 

07 – O turismo sustentável foi um tema debatido na FITUR? Se sim, como você acredita que a Paziguá pode contribuir ainda mais nesse aspecto?

Mariana: Sim, claro. Ao longo da feira tiveram vários paineis, conversas, discussões em torno do tema de turismo sustentável. A palavra “sustentável” nada mais é que dizer que algo que se perpetua ao longo do tempo, certo? O turismo sustentável, nesse sentido, nada mais é que aquele turismo bem planejado, que permite que o ambiente onde aquele turismo está sendo feito possa sofrer o menor impacto possível ao longo do tempo, tanto em termos ambientais, onde a natureza se mantenha em pé, como em termos culturais, onde não se perca a identidade daquele povo. Por isso, o turismo na Paziguá é feito pensando na sustentabilidade, ou seja, na preservação ao longo do tempo, tanto da natureza, quanto da identidade cultural do pantaneiro. A gente está o tempo todo trabalhando pela valorização e preservação do ativo ambiental, cultural e social da região do Pantanal.

 

08 – Olhando para o futuro, quais são suas expectativas e estratégias para aumentar a visibilidade do Pantanal e atrair mais turistas internacionais?

Mariana: A estratégia da Paziguá é a genuinidade. Então, sempre ser muito transparente com o turista. Sempre pregar um turismo autêntico, sem teatralizações, sem orquestras, e principalmente sem moldar ou inventar uma realidade ou um cenário. Então, essa é a nossa principal estratégia: fazer o turista ter a oportunidade de conhecer o Pantanal na sua forma e na sua essência mais pura e genuína. E as nossas expectativas são de que, através dessa estratégia de sempre levar o Pantanal de uma maneira muito sincera e honesta para o turista, isso atraia cada vez mais pessoas interessadas em conhecer a verdadeira realidade da região. A verdadeira fauna, a verdadeira flora, que não são controladas pela ação humana. A gente acredita em um movimento crescente de pessoas que buscam experiências autênticas e genuínas, e nós estamos aqui para atendê-las.

Por Nathália Rabelo

 

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