Os frigoríficos trabalham com escalas de abate confortáveis, possibilitando testar preços abaixo da referência média no mercado do boi gordo; Porém, as exportações aquecidas podem minar a pressão baixista.
A pressão baixista sobre os preços do boi gordo se intensificou nos últimos dias, refletindo o aumento da oferta de animais e a demanda mais fraca no mercado doméstico. Segundo dados das consultorias especializadas, a cotação da arroba caiu R$ 5,00 em São Paulo na primeira quinzena de fevereiro, fechando a R$ 320,00/@.
A Scot Consultoria aponta que a maior oferta de fêmeas e o escoamento mais lento da carne bovina estão pressionando os preços para baixo. Os frigoríficos trabalham com escalas de abate confortáveis, atendendo a uma média de sete dias em São Paulo. Essa situação tem permitido às indústrias oferecer valores menores pela arroba do boi.
Apesar da queda generalizada, a cotação do boi-China, que possui requisitos específicos para exportação, ainda mantém um ágio de R$ 5/@ sobre o animal comum, sendo negociado a R$ 325/@ no estado paulista. Já a arroba da vaca gorda e da novilha gorda se mantiveram estáveis, em R$ 290/@ e R$ 310/@, respectivamente.
Variação de preços do boi gordo nas principais praças na ultima semana
Os valores da arroba na modalidade a prazo nas principais regiões do Brasilno dia 14 de fevereiro ficaram assim:
- São Paulo (capital): R$ 315,00 (-4,45%)
- Goiás (Goiânia): R$ 300,00 (-1,64%)
- Minas Gerais (Uberaba): R$ 305,00 (-3,17%)
- Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 310,00 (-1,59%)
- Mato Grosso (Cuiabá): R$ 320,00 (-1,54%)
- Rondônia (Vilhena): R$ 280,00 (-0,71%)