O governador Eduardo Riedel (PP) afirmou que 2025 foi o ano mais desafiador de seu governo, devido à queda drástica na arrecadação do ICMS, que começou a impactar as finanças estaduais desde o início do ano.
A receita proveniente do gás boliviano, que chegava a representar 23% do tributo, caiu para cerca de um terço, exigindo medidas como cortes de custos e empréstimos para evitar déficits.
O comprometimento da receita atingiu quase 95%, limite constitucional, reduzindo a capacidade de investimentos. Para enfrentar a crise, o governo recorreu a empréstimos de R$ 950 milhões do Banco do Brasil, destinados principalmente à pavimentação de rodovias e ruas urbanas.
Durante a reunião secretarial foram apresentados grandes avanços na gestão estadual, como a ampliação da educação profissional nas escolas, a entrega de novos equipamentos de saúde, entre eles o Hospital Regional de Dourados, além da redução dos índices de criminalidade no Estado.
Na infraestrutura foi ampliada a malha rodoviária com foco no escoamento da produção e segurança nas estradas. Também foram pactuadas obras urbanas nas 79 cidades pelo programa MS Ativo. Na área social houve uma redução da pobreza extrema no Estado com busca ativa (famílias) e manutenção dos programas (sociais).
Além disso, medidas como descontos no ITCD e programas de refinanciamento do ICMS ajudaram a aumentar a arrecadação.
Riedel destacou a importância de manter a qualidade dos gastos e atrair investimentos privados, especialmente no setor agropecuário, enquanto busca diversificar a economia com incentivos e infraestrutura.
Com uma gestão municipalista, o governador firmou obras urbanas nas 79 cidades, com o programa MS Ativo, que vai chegar a R$ 1,9 bilhão de investimento. Para qualificar a logística ampliou a malha rodoviária, com obras estruturantes em todas as regiões. O saneamento avançou e já chega a 74% de cobertura de esgoto. A meta é universalizar os serviços até 2028, chegando a 90%.
