Aconteceu nesta semana uma reunião entre o prefeito Odilon Ribeiro e o coordenador de assuntos indígenas – Edvaldo Félix, cacique Levison Vicente e a liderança Richard Domingos, para tratar do apoio para os acadêmicos indígenas continuarem seus estudos na sede do município e outras demandas e serviços voltados às aldeias de Taunay.
O cacique Levison Vicente, da Aldeia Lagoinha, falou da importância que tem o apoio da prefeitura para os acadêmicos e para a comunidade indígena. “As aldeias são distantes da cidade, os acadêmicos querem e precisam estudar, mas não tem condições de locomoção e de bancar um transporte. Por isso, ter o compromisso do prefeito e esse apoio da prefeitura faz toda a diferença”, pontuou o cacique Levison.
Conforme informou o prefeito Odilon, o apoio da prefeitura para subsidiar os ônibus para o transporte dos acadêmicos das aldeias indígenas está mantido, para assegurar a continuidade dos estudos. Durante o ano passado, semanalmente, 03 ônibus traziam os acadêmicos da região de Taunay para as universidades em Aquidauana.
“Ano passado, a prefeitura custeou o transporte e vamos continuar apoiando os acadêmicos. Entendo que a única coisa que ninguém tira da gente é o estudo. Por isso, os jovens indígenas merecem e terão esse apoio para continuar estudando, continuar batalhando para garantir um futuro melhor”, explicou o prefeito Odilon.
Outra demanda solicitada pelas lideranças indígenas é para um espaço para atendimentos da equipe da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), em Aquidauana. Acerca desse pedido, o prefeito Odilon autorizou que a equipe da FUNAI poderá utilizar o espaço da Subprefeitura no distrito de Taunay, para prestar os atendimentos às famílias indígenas.
“Para ter acesso aos serviços da FUNAI, como, por exemplo, auxílio doença, auxílio maternidade, os indígenas precisam ir até Anastácio. A maioria não tem como se locomover e, agora, com a autorização da Administração Municipal, a equipe da FUNAI vai poder atender na subprefeitura, mais perto das nossas aldeias, facilitando e muito para quem tanto precisa”, disse o coordenador indígena, Edvaldo Félix. Assessoria